À paulista, marroquino, tailandês, ele está por toda parte, mas, igual ao da vó Elza, procura-se!
A Vera afiou as canetas e resolveu nos presentear com a receita mais que especial do tradicional cuscuz, uma deliciosa receita que agora ela divide conosco.
Cozinha 1 frango inteiro com água e 2 cubos de caldo de galinha.
Depois de bem macio, desossa o frango e despreza a pele.
Faz-se um refogado com 3 tomates sem pele e sem semente, ½ cebola ralada, tempero completo (tipo Arisco – ou não!) e acrescenta o frango bem desfiado e o caldo onde ele foi cozido. Acerta os temperos, pimenta e ervilha fresca ou congelada pré-cozida. Deixa ferver bastante até ficar pouco caldo. Adiciona salsinha bem picada e sal. Se quiser, pode-se também colocar mais 1 cebola cortada em quatro para ir acertando o sabor.
Assim que estiver bem cozido (com um pouco do caldo) e deixe esfriar naturalmente. Então, vai colocando aos poucos farinha de milho (fora do fogo, depois de frio, para não cozinhar a farinha!). Mexa de leve com as mãos, de baixo para cima.
Hora de montar:
Enfeite os cuscuzeiro com tomate cru, ovo cozido, salsa, palmito e vai colocando em camadas. Entre elas, coloque pedaços de palmito. Não aperte o cuscuz: deixe-o bem fofo!
Leva cozinhar na panela de pressão com pouca água por 5 minutos depois de começar a apitar.
Um pouco de história:
O kuz-kuz ou alcuzcuz nasceu na África Setentrional. Inicialmente, feito pelos mouros com arroz ou sorgo, o prato se espalhou pelo mundo no século XVI, quando passou a ser preparado com milho americano.
No Brasil, a iguaria foi trazida pelos portugueses e acabou se popularizando durante a fase Colonial. Nessa época, estava presente apenas nas mesas das famílias mais pobres e era a base da alimentação dos negros. Preparado pelos escravos, o cuscuz era vendido em tabuleiros pelos mestiços, filhos e netos de cuscuzeiras anônimas.
Aos poucos, o prato foi sendo incorporado à cultura brasileira e ganhou versões regionais e mais sofisticadas. Hoje, há basicamente dois tipos de cuscuz: do Nordeste e do Centro-Sul, ambos, preparados com massa de milho.
Em São Paulo e Minas Gerais, o prato se transformou em uma refeição mais substancial. Confeccionado com farinha de milho e recheado com camarão, peixe ou frango e molho de tomate, nesses Estados o cuscuz é servido como entrada, acompanhamento e até como prato principal.
No Nordeste, a massa de milho feita com fubá é temperada com sal, cozida no vapor e umedecida com leite de coco com ou sem açúcar. Nessa região, o prato é servido de manhã, acompanhado com manteiga, ou na ceia da noite, dissolvido em leite, quando se transforma em uma saborosa sopinha.


Huuuummmm!!!!
Adoro cuscuz!!!
ADORO CUSCUZ!
Eu amo cuscuz! Só não faço porque o marido não come e se deixar eu como sozinha!
Minha avó também se chama Elza! Saudade dela!
Bjs
Delícia de blog!!! Adorei o visual que a Elaine fez. Vim aqui especialmente para conferir e conhecer. Parabéns!
Bjs